FORMOSA: Casal é preso por suspeita de queimar cabeça de criança com ferro de passar

FORMOSA: Casal é preso por suspeita de queimar cabeça de criança com ferro de passar

Após denúncia anônima, policiais militares abordaram um veículo em que estavam o casal e a criança de 4 anos com ferimentos. Pai e madrasta negam maus-tratos.


 (Foto: Polícia Militar / Divulgação)
A Polícia Civil (PC) de Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal investiga um suposto caso de maus-tratos contra um menino de apenas 4 anos de idade em que o próprio pai seria suspeito de ter praticado.

O menino foi encontrado na noite de sexta-feira (11) dentro do carro onde estava o pai e a madrasta com ferimentos na cabeça e no rosto. Uma denúncia anônima feita para Polícia Militar (PM) levou os policiais a abordarem o veículo no Setor Lagoa dos Santos, segundo informações do G1.

A criança teria contado aos PMs que o pai tinha queimado a cabeça dele com um ferro quente.

A PM informou que o pai e a madrasta disseram que os ferimentos no rosto do menino aconteceram após ele cair da cama, há quatro dias e que o machucado na cabeça --queimadura-- foi provocado por uma queda. Desta vez, segundo o casal, ele caiu da cama e bateu a cabeça em brinquedos.

A criança, que morava com o pai desde julho de 2018, está internada na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Formosa, sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar e pela avó paterna. O casal e a criança moram em Niquelândia, na região Norte de Goiás e estava em Formosa de passagem.

De acordo com a PM, essa não seria a primeira vez que o menino foi agredido. Após consultar o sistema da corporação, a equipe da PM levantou que já havia registros contra o pai do garoto por maus-tratos contra ele.

Ainda segundo o G1, o menino disse ainda aos policiais que comia apenas biscoitos. Ele apresentava sinais de desnutrição e anemia.

(Foto: Reprodução / TV Anhanguera)

O pai e a madrasta foram levados para 1º Distrito Policial de Formosa. Eles prestaram depoimento e foram liberados, segundo informações da PM. O delegado Amauri Araújo, que registrou a ocorrência disse que os ferimentos são antigos e não cabia flagrante.

"De qualquer forma, negligência houve. Eles são investigados, a princípio, por lesão corporal, podendo ser enquadrado em tortura", afirmou o delegado.

O caso passará a ser investigado Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA).

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