TECNOLOGIA: Juiz determina suspensão do WhatsApp no Brasil

TECNOLOGIA: Juiz determina suspensão do WhatsApp no Brasil


O juiz Luiz Moura Correia, da Central de Inquérito da comarca de Teresina, no Piauí, ordenou que os serviços do WhatsApp saiam do ar em todo o Brasil. A decisão determina que as operadoras de telefonia suspendam o serviço “temporariamente até o cumprimento da ordem judicial”.

A delegada Kátia Esteves, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Teresina (PI), confirmou em coletiva na tarde desta quinta-feira (25) que a empresa WhatsApp "vem obstruindo investigação desde 2013". Essa obstrução levou ao pedido de suspensão dos serviços.

“O procedimento investigatório vem desde 2013 e a empresa não vem cumprindo as decisões judiciais que foram proferidas”, disse a delegada.

Kátia Esteves não revelou detalhes da investigação e disse que o processo corre em sigilo.

A decisão do juiz é de 11 de fevereiro de 2015 e a empresa não cumpriu a decisão até esta quarta. Hoje, três delegados do Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública se reuniram com o juiz Luiz de Moura Correia, no Fórum Criminal de Teresina.

Após a reunião, os delegados divulgaram uma nota. O documento reforma a informação de obstrução do caso.

Texto da ordem que exige que se tire o WhatsApp do ar (Foto: Reprodução)

O delegado Alexandro Barreto, do Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, esclareceu que a decisão judicial já teve o prazo de 24 horas de cumprimento expirado. Ele afirma que a decisão não é relacionada ao cerceamento de comunicação. "Cerceamento é uma empresa colocar no ar um aplicativo que está sendo usado para vários crimes e não fornecer informações", declarou.

Na decisão, o juiz dá 24 horas para que a empresa suspenda não só os acessos a serviços dos domínios whatsapp.net e whatsapp.com, mas como o uso do aplicativo.

"A ordem judicial foi expedida em virtude de anterior descumprimento, por parte do provedor de aplicação de Internet WhatsApp, de outras determinações de caráter sigiloso do citado Juízo", informou a nota assinada pelos delegados Alessandro Barreto Gonçalves, Éverton Ferreira de Almeida Férrer e Daniell Pires Ferreira.


Fonte: Terra

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