FORMOSA: Juiz ouve testemunhas sobre o caso do yorkshire espancado até a morte

FORMOSA: Juiz ouve testemunhas sobre o caso do yorkshire espancado até a morte

Enfermeira foi filmada agredindo o cão na frente da filha, em Formosa, GO.
Vídeo divulgado na internet causou comoção em todo o país, em 2011.

Apenas duas testemunhas de acusação do caso yorkshire foram ouvidas na manhã desta quinta – feira (6) no Fórum de Formosa (GO) pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Fernando Oliveira Samuel. Como diversas testemunhas não compareceram, uma nova audiência de instrução foi marcada para o dia 31 de julho.

A enfermeira Camila Correia, 22 anos, filmada espancando um cachorro da raça yorkshire em Formosa (vídeo ao lado), é acusada por maus-tratos ao animal, as cenas divulgadas na internet em novembro de 2011 causou revolta nos moradores da cidade e em todo o país.

O advogado de Camila, Gilson Afonso Saad, informou que apenas duas testemunhas de acusação foram ouvidas: um policial militar e um bombeiro que atenderam a ocorrência de espancamento do cão. Segundo o defensor, não houve novidades nas declarações prestadas, mas ele preferiu não detalhar os depoimentos porque o processo corre em segredo de Justiça.

Segundo o defensor, Camila não esteve presente porque não havia necessidade de seu comparecimento à audiência. Ao todo, o juiz deve ouvir 14 pessoas arroladas na ação, entre defesa e acusação. Uma das testemunhas mora no estado do Mato Grosso e deverá prestar depoimento por carta precatória.

Multas
Após a conclusão do inquérito, o Ministério Público de Goiás propôs ação civil pública contra a enfermeira por maus-tratos ao animal e por constrangimento de criança sob sua responsabilidade, delito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O MP também pede que ela seja "condenada a indenizar os interesses difusos e coletivos lesados, decorrentes do abalo à moral coletiva". O valor da multa, de R$ 20 mil, seria revertido ao Fundo Municipal do Meio Ambiente.

Maltratar animais é crime previsto no artigo 32 da Lei Federal nº 9.605/98, com detenção de três meses a um ano e multa. A pena é aumentada em um terço em caso de morte do animal. Ao receber o inquérito, em dezembro do ano passado, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou Camila em R$ 3 mil.

Mais.

FORMOSA: Audiência da enfermeira que espancou um Yorkshire acontece nesta manhã.

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