CABECEIRAS: Animais morrem ao consumir carne envenenada na zona rural

CABECEIRAS: Animais morrem ao consumir carne envenenada na zona rural

Animais estariam consumindo carne com veneno descartada por suposto abate ilegal.
Só em uma propriedade, três cachorros morreram e um ficou cego.
(Foto: Ilustrativa)

Um fazendeiro acionou nesta segunda-feira (12) a Polícia Militar (PM) para relatar um suposto  crime de maus contratos contra animais. De acordo com a PM, após ser acionada pelo homem que não teve a sua identidade divulgada, uma equipe se deslocou até a sua propriedade rural, isso por volta das 18h30.

A fazenda fica na região do Ribeirão, aproximadamente 15 quilômetros do centro da cidade. O homem relatou aos policiais que um dos seus cachorros chegou na residência com sinais de envenenamento. Ele contou ainda que realizou vários procedimentos, incluindo lavagem do animal, que mesmo recebendo o socorro não resistiu e veio a óbito.



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Esse não foi o primeiro caso de animais envenenados na propriedade desse fazendeiro. Ele relatou ainda que outros quatro cachorros consumiram produtos com veneno. Contando com esse último, outros dois morreram e um ficou cego.

O caso é considerado chocante quando o fazendeiro dá mais detalhes de como os animais acabam sendo atraídos para o envenenamento e aponta uma suposta fazenda vizinha onde são fornecidos alimentos com esse tipo de produto. Ele conta que em uma fazenda que faz divisa com a sua, o proprietário faz abate de animais que acredita ser de forma irregular e descarta às vísceras - que seria órgãos internos dos animais - na vegetação contaminados com veneno. Os animais acabam sendo atraídos pelos restos dos animais abatidos e se alimentam deles.

Não só os animais domésticos estão sendo vítimas dessa atitude criminosa. Ainda segundo a PM, foi relatado também que os animais silvestres estão morrendo. Outros fazendeiros também relataram mortes de cachorros.

Segundo a polícia, às vitimas foram orientadas à registrarem o caso na Polícia Civil para investigar o caso.

A reportagem entrou em contato com a Subdelegacia da Polícia Civil de Cabeceiras e foi informado que uma das vítimas procurou para registrar a ocorrência, no entanto, o sistema estava foram do ar. Mas o caso se tornou de conhecimento da Polícia Civil.

Já às vítimas, a reportagem não conseguiu contato.

Quem comete crime contra animais está sujeito a detenção de três meses há um ano e pagamento de multa.

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