ECONOMIA: Goianos começam a pagar mais caro pelo gás de cozinha a partir desta quinta.

ECONOMIA: Goianos começam a pagar mais caro pelo gás de cozinha a partir desta quinta.



Não bastasse os reajustes nos preços da energia, da cesta básica e dos combustíveis, o consumidor goiano agora precisa preparar o bolso para o aumento do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ou gás de cozinha, como também é conhecido. Informações do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste (Sinergás) apontam para um aumento de 6% a partir desta quinta-feira (12).

De acordo com o presidente do Sinergás, Zenildo Dias do Vale, atualmente o produto pode ser encontrado em Goiânia por uma média de R$ 45,00 a R$ 47,00. Com a alta, no entanto, a previsão é de que o gás de cozinha encareça um pouco mais de R$ 2,00 e passe a ser vendido de R$ 48,00 a R$ 50,00.

Conforme Zenildo, a intenção é que as revendedoras de todo o Estado acompanhem esse reajuste. Segundo ele, a alta foi motivada pelos aumentos nos preços de serviços básicos, como na energia; e no valor da gasolina e do diesel, que deixaram o transporte dos botijões mais caro para o revendedor. “Sem esse repasse para o consumidor, o setor começaria a sofrer prejuízos, já que tudo aumentou de forma generalizada.”

Peso maior
De acordo com o empresário César de Souza Leão Filho, dono de uma distribuidora de GLP em Goiânia, o reajuste no preço do gás é necessário frente aos recentes aumentos dos produtos do petróleo, como o diesel e a gasolina. “Além disso, o IPTU da empresa e a energia elétrica ficaram mais caros e representam um peso maior em nosso bolso. Sem esse aumento, não conseguiríamos acompanhar o mercado”, disse.

Empresário César de Souza Leão Filho. (Foto: Benedito Braga / O Popular)

Mas, mesmo com data prevista para entrar em vigor, alguns empresários do setor - com os quais a reportagem de O Popular entrou em contato - ainda não sabiam do reajuste nos preços. Segundo eles, o mesmo problema do ano passado está sendo repetido, já que muitos donos de revendedoras foram avisados de última hora sobre o aumento de novembro.

“Eu não estava nem sabendo que os preços subirão de novo. No último ano, por exemplo, eu demorei tanto a ser avisado que vendi dois dias com os preços antigos, depois que o aumento do mês de novembro já havia sido anunciado”, disse o empresário Sérgio Naiter Gonçalves.

José da Silva, empresário do ramo que também estava desinformado, disse que achou estranho não ter sido avisado ainda do aumento previsto para amanhã. Conforme ele, em novembro, ela já tinha consciência do assunto uma semana antes do reajuste ser oficializado.

Questionado sobre a legalidade do reajuste no Estado, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que os preços cobrados no mercado do gás de cozinha são livremente acertados. Em nota, o sindicato esclareceu que não há tabelamento dos preços do Gás LP, em nenhum dos elos da cadeia e que por parte das distribuidoras associadas, não houve comunicado de novo aumento.


Fonte: O Popular

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