CABECEIRAS: Reforma da Subdelegacia da Polícia Civil é iniciada

CABECEIRAS: Reforma da Subdelegacia da Polícia Civil é iniciada


Na terça – feira (22) foi dada a largada para reforma da Subdelegacia da Polícia Civil em Cabeceiras. Paredes e pisos começaram a serem quebrados e o telhado foi todo retirado.

Os materiais para reforma estão sendo adquiridos por meio de doações da população, produtores rurais e empresários do município. De acordo com Cláudio Gomes da Fonseca, bastante conhecido como sargento Cláudio e que integra a comissão formada para administrar a reforma do imóvel, foram arrecadados até o momento, segundo levantamento da comissão, R$ 7 mil em materiais de construção. Restam ainda R$ 13 mil para chegar nos R$ 20 mil que foi o valor orçado.

- Até o momento já arrecadamos sete mil reais para reforma. Falta ainda às doações dos produtores rurais. Na terça – feira a comissão vai se reunir para fazer o balanço e saber quando ainda falta para atingir a meta.

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Como toda reforma, existem os imprevistos, e nessa não é diferente. Segundo Cláudio, o orçamento terá um pequeno aumento em razão do forro que não pôde ser reaproveitado e a cerâmica para substituir o piso vermelho. O acréscimo deve ser de aproximadamente R$ 2 mil.

- O orçamento ficou em vinte mil reais, mas teremos que incluir o forro que não foi possível reaproveitar o que estava no imóvel. Acredito que custará em torno de dois mil reais para colocar um forro novo. Outro material que pode aumentar os custos é a cerâmica. Vamos precisar de duzentos metros de cerâmica e pode custar cerca de quatro mil reais.

Claudio disse estar confiante que a reforma seja concluída rápida.

- Se tudo continuar bem encaminhado como está, acredito que dentro de 30 a 40 dias iremos concluir a reforma e deixar o imóvel a disposição do delegado e da comunidade.

Interessados em doar materiais para reforma podem procurar a Câmara municipal, Sindicato Rural e a Câmara de Dirigentes e Lojistas de Cabeceiras (CDL).

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Campanha para reforma
A campanha é uma iniciativa do presidente da câmara, Edmundo Gomes Filho “Mundim” apoiada pelos vereadores e vários segmentos da cidade, prefeitura com a mão de obra, sindicato rural, conselho municipal de segurança pública e a CDL. Foi através de audiência pública para discutir a segurança do município que surgiu a ideia de reformar a subdelegacia para colocar em funcionamento os serviços da Polícia Civil na cidade.

Em fevereiro durante a audiência pública que contou com a participação do Major Moura, comandante do 16º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Tenente Jornanes, comandante da Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRV), foi sugerido que fosse implantada a Polícia Civil para agilizar nos trabalhos de investigação e expedição de mandados de busca, apreensão e outras operações.

Durante a inauguração do Posto da PMRV, naquele mesmo mês, o Delegado Titular da 11ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Goiás (DRP), lotado em Formosa (GO), Entorno do Distrito Federal, Joaquim Adorno esteve presente e atendeu ao pedido dos vereadores para uma conversa na câmara municipal. O vice-prefeito Bim de Oemis também esteve presente nessa reunião onde foi discutido a implantação da Polícia Civil em Cabeceiras com funcionamento diário. Naquela ocasião o delegado se comprometeu a colocar uma estrutura que atendesse a população com carro, agente da polícia civil, móveis e o sistema para funcionar no imóvel, porém, ressaltou que não tinha recursos para custear a reforma.


Em abril a câmara realizou outra audiência pública, dessa vez com a presença do Joaquim Adorno, já com o orçamento em mãos da reforma. Edmundo Gomes informou que o município não teria recursos para custear a reforma sozinho.

De responsabilidade do estado, não foi dada previsão para liberar recursos, que ainda dependia de um projeto e poderia levar muito tempo, talvez, só a partir de 2017 e o município precisa com urgência desse serviço funcionando para evitar que uma viatura continue se deslocando para Formosa, a 64 quilômetros de distância com um preso para registrar ocorrência, deixando a cidade desguarnecida.

Diante desses fatores, foi decido que seria necessária uma campanha para arrecadar materiais de construção.

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A prioridade, segundo Mundim, é doações em materiais para construção. O doador poderá liberar em uma loja de materiais de sua preferência, e essa comissão ficará responsável em receber junto de uma nota fiscal emitida pelo estabelecimento.

- Estamos dando prioridade aos materiais de construção. Quem quiser doar pode procurar a câmara, sindicato, na rádio também ou nos telefones que estamos deixando a disposição. O doador escolhe em qual casa de materiais para construção a comissão poderá recolher o material. Para mais transparência à comissão pedirá nota fiscal ou comprovante do comércio.

Com a subdelegacia funcionando, será possível realizar investigações e prisões, além de operações em conjunto com a Polícia Militar (PM). A população não precisará sair da cidade para ir até Formosa registrar boletim de ocorrência. Além de móveis, computadores e o sistema, um delegado estará a disposição uma ou duas vezes por semana, garantiu Joaquim Adorno. No entanto, a câmara quer a presença de delegado em mais dias da semana. Adorno disse que irá analisar essa possibilidade.

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