CIDADES: Motociclista é atingido por linha com cerol e morre em GO

CIDADES: Motociclista é atingido por linha com cerol e morre em GO


Um motociclista morreu na tarde deste domingo (11) em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da Capital ao ter o pescoço cortado por uma linha com cerol. Fernando Sousa de Bezerra, de 43 anos, trafegava pela Avenida Liberdade, no sertor Jardim Buriti Sereno quando foi atingido pela lina. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para socorrer a vítima, mas ao chegar ao local confirmaram o óbito.

Sobre o Cerol.
O Cerol é o nome atribuído a uma mistura de cola com vidro moído (ou limalha de ferro) que é aplicado em linhas de papagaios, também conhecidos como pipas. Muitos acidentes fatais ocorrem com motociclistas que passam por áreas onde crianças e adolescentes empinam papagaios. Geralmente nos casos fatais, é o pescoço do motociclista ou pedestre que entra em contato com a linha de pipa com cerol.

Atualmente, em alguns municípios brasileiros, existem leis que proíbem o seu uso e venda. O vendedor de cerol pode ser preso, além de pagar multa.

CCJ aprova projeto que proíbe e classifica como crime o uso do cerol.
Na quarta-feira (7), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou um projeto que proíbe o uso da mistura e tipifica a prática como crime.

A proposta, que agora segue para votação pelo plenário da Casa, altera o Código Penal Brasileiro e torna crime a utilização de linhas cortantes com cerol ou assemelhadas, mesmo que seja para empinar pipas. A pena a ser aplicada dependerá da gravidade da lesão provocada na vítima.

Para a autora da proposta, deputada Nilda Gondim (PMDB-PB), o cerol é uma substância perigosa que tem provocado ferimentos e mortes no país. Os motociclistas têm sido as principais vítimas. "O cerol é capaz de provocar lesões, mutilações ou pior ainda, causar a morte. Isso em decorrência de irresponsabilidades e negligências dos que usam tal meio como diversão", argumentou a deputada ao justificar a proposta.

Para a peemedebista, é "inaceitável" que a sociedade tenha conhecimento dos acidentes causados pelo uso da substância e não faça nada para modificar essa realidade. "Temos assistido aos noticiários de acidentes e casos envolvendo tais substâncias, os números de lesões, mutilações e mortes de vítimas e, mesmo assim, continuam afirmando se tratar de uma brincadeira saudável, sem haver preocupação com o risco iminente de acidente".

O projeto, depois de aprovado pelo plenário da Câmara, segue para apreciação pelo Senado.

Da redação com informações da Agência Brasil

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