POLITICA: Marconi Perillo sai no tapa em Catalão - Veja o vídeo

POLITICA: Marconi Perillo sai no tapa em Catalão - Veja o vídeo

Governador chamou desafeto de "ladrão, vagabundo e safado"

12/10/2011 às 15h55
Tribuna News
Um bate-boca entre o governador Marconi Perillo e o presidente da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, Leonardo Bueno, marcou a Missa de Ação de Graças da tradicional Festa de Nossa Senhora do Rosário, em Catalão, na noite desse domingo, dia 9.

A discussão começou com a cobrança de explicações do governador sobre o dinheiro que doou para o evento.No dia 26 de setembro, Marconi ofereceu almoço no Palácio das Esmeraldas com integrantes das Congadas (que fazem parte da festa) e doou R$ 100 mil do próprio bolso para os ternos. O cheque foi entregue às mãos de Leonardo.

O presidente da Assembleia Legislativa, Jardel Sebba (PSDB), que é pré-candidato a prefeito de Catalão, disse na ocasião que Marconi ajuda a festa há dez anos e prometeu elaborar projeto de lei que vai garantir ajuda financeira do Estado ao evento anualmente. Dois dias depois, Leonardo, que é pré-candidato a vereador, fez acerto com os rivais de Jardel na cidade - o prefeito Velomar Rios e o presidente do PMDB estadual, Adib Elias - e deixou o PR para se filiar ao PMDB.
Veja a discussão no video abaixo



Ao final da missa, que reuniu cerca de 10 mil pessoas na praça em frente à igreja, Leonardo fez um discurso de agradecimento aos que colaboraram com a festa. Citou Velomar, Adib, empresários e nada de referência aos R$ 100 mil de Marconi.

No meio do discurso, aliados do tucano ainda relataram a ele que o dinheiro não teria sido dividido entre os congos. Segundo os marconistas, Leonardo afirmou que o custo da festa seria de R$ 100 mil. "Se ele recebeu esse valor do governador e recebeu também da prefeitura e de empresários, teve dinheiro em dobro. O que foi feito com o valor?", diz o presidente da Agetop, Jayme Rincon, que relatou ao blog detalhes da briga.

Quando o presidente da Irmandade desceu do palanque, o governador foi pedir satisfação. Segundo relatos dos aliados, ele disse que ficou chateado por não ter recebido agradecimento e quis saber o que foi feito da doação. Leonardo teria elevado o tom, afirmando que não devia satisfação e que, se quisesse, Marconi que reclamasse na rádio. E aí começou a troca de xingamentos e insultos.

Já amigos de Leonardo afirmam que um aliado de Marconi na cidade foi até o bispo Dom Guilherme para pedir que houvesse agradecimento à doação. O bispo teria pedido que o presidente da Irmandade fizesse o registro ao final da missa. E Leonardo se recusou porque, segundo ele, a doação não era para a festa, mas apenas para os congos. Segundo relatos dos peemedebistas, Marconi chamou o presidente da Irmandade de "ladrão, vagabundo, safado" e cobrou que ele devolvesse o dinheiro.

De acordo com eles, o governador deu um empurrão em Leonardo, que reagiu também com empurrão utilizando um bastão, que é empunhado por capitães das Congadas. Adib diz ter gravação que mostra a agressão física contra Leonardo. Nada, no entanto, foi mostrado até agora. Ele afirma estar em sua fazenda, mas que postará no site do PMDB o suposto vídeo. "O governador desrespeitou a nossa tradicional festa e desrespeitou a santa provocando esse barraco na missa", diz. Aliados de Marconi negam. Segundo eles, o governador até ameaçou "partir para cima", mas foi contido. Jardel, que estava ao lado de Marconi, confirma as agressões verbais. Disse que Marconi ficou indignado e ressalta que Leonardo foi deselegante.

Jardel disse ter levado o governador para sua casa, onde ele dormiu e voltou a Goiânia hoje pela manhã. "Não houve empurrão, nem safanão, nada disso", garante o presidente da Assembleia.

Homem que se envolveu em bate-boca com o governador diz que: "Quem quer ajudar, não cobra publicidade"
O presidente da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, Leonardo Bueno, que se envolveu em bate-boca com o governador Marconi Perillo na noite de domingo, dia 9 ao final da Missa de Ação de Graça da Festa de Nossa Senhora do Rosário, em Catalão, apresentou sua versão dos fatos grotescos registrados em frete a igreja. Segundo ele o governador o empurrou e, em seguida, ele foi agarrado por seguranças do governo para se afastar. Leo, como é conhecido na cidade, disse que Marconi foi tomar satisfação por dois momentos. "Ele me xingou, disse que me colocaria na cadeia, me chamou de malandro. E eu respondi que malandro é ele", contou. "Mas não o agredi em nenhum momento", completou.

Sobre os R$ 100 mil doados por Marconi, o presidente da Irmandade disse que distribuiu R$ 3,5 mil a cada um dos 22 ternos de congos. O restante, R$ 23 mil, ficou para a administração da Irmandade, para gastos com telefone, funcionários e combustível. Segundo ele, a parte para a entidade foi acertada com o governador. "Tenho todos os recibos e cópias dos cheques", diz. Leo afirmou que recebeu R$ 77 mil da prefeitura de Catalão para as Congadas, que também foram divididos em R$ 3,5 mil para cada terno.

O presidente da Irmandade nega que não tenha citado Marconi no discurso. "Agradeci pela presença, mas não falei de doação de nenhuma das partes. Era uma missa, um momento de devoção, de fé, o povo não quer falar ouvir falar de dinheiro nessa hora. E a doação já havia sido divulgada em rádios, nos jornais daqui, no Programa do Jardel", disse, para completar: "Quem quer ajudar a festa de verdade, não cobra publicidade. Não cobra para ajudar".

As informações são do site Tribuna News

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