Rocha é absolvido de uma acusação, mas continua sendo suspeito de outros 17 homicídios no Estado
23/03/2012 às 08h31
Do Tribuna News
Três policiais militares, entre eles o ex-comandante do 16º batalhão em Formosa, tenente coronel Ricardo Rocha, foram absolvidos, nessa segunda- feira, dia 19, por júri popular da acusação de terem, em 2002, executado em Goiânia o foragido da Justiça Rodrigo da Costa Torres.
O júri aceitou a tese de que os policiais foram alertados por moradores sobre a presença de suspeitos.
Ao chegarem ao local, se depararam com Rodrigo, que estaria armado.
Houve troca de tiros e quatro balas atingiram a vítima. Condenado a 7 anos, 1 mês e 10 dias pelo crime de roubo, Rodrigo fugiu do antigo Cepaigo, com outros sete detentos.
Durante um patrulhamento de rotina das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) na região norte da capital, Rodrigo acabou preso pela equipe formada pelos militares Cabral, Rocha e Teixeira.
Além do assassinato de Rodrigo da Costa o tenente-coronel Ricardo Rocha responde a processos criminais, todos qualificados, pelas mortes de Alessandro Ferreira Rodrigues, o “Nego Léo”, morto em setembro de 2006; o assassinato do adolescente David Morais, em 11 de março de 2001, no Jardim Novo Mundo; de Bruno dos Anjos Ribeiro, em junho de 2004; e de Marcelo Coka da Silva, em setembro de 2004, todos em Goiânia.
Em Rio Verde, Rocha é suspeito da execução de Cláudio Antônio Schu, Paulino de Almeida, Natron Rodrigues da Silva, Longuimário Coelho de Andrade e Aleandro Ribeiro Silva, às margens de um córrego, em 2003.
Em Cachoeira Alta, o militar ainda é suspeito das mortes de Cleiton Silva Sousa, Gilson da Silva Rocha, Nilton Alves Rocha Júnior, Marcondes da Silva Carvalho e Amilton Pereira Rocha, ocorridas em 2006.
Em Formosa, o então major Ricardo Rocha foi acusado de envolvimento em sequestro, homicídio e ocultação de cadáver de três pessoas em Flores de Goiás e Alvorada do Norte.
As três vítimas eram suspeitas de diversos furtos em fazendas da região.
A denúncia na época era de que os militares teriam sido pagos para exterminar os ladrões.
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