CIDADES: Adolescente de 13 anos dispara arma acidentalmente e mata o irmão mais novo em Valparaíso de Goiás

CIDADES: Adolescente de 13 anos dispara arma acidentalmente e mata o irmão mais novo em Valparaíso de Goiás


Um menino de 13 anos é suspeito de matar acidentalmente o irmão caçula, Guilherme Castro Vidal, de 6, com um tiro na cabeça, na noite de sexta-feira (25) em Valparaíso de Goiás, Entorno do Distrito Federal. A arma pertencia ao avô dos meninos. O incidente aconteceu por volta das 18h40 no bairro Céu Azul.

Segundo a Polícia Militar (PM), o avô, um policial reformado, contou em depoimento que mantinha uma arma calibre 38 trancada em uma caixa e guardada em cima do armário do quarto. A chave ficava em uma gaveta no escritório. As crianças ficaram sozinhas por alguns minutos na casa do avô enquanto ele saiu para buscar a mãe dos dois em um salão de beleza. A tragédia aconteceu nesse intervalo de tempo.

O avô acredita que o adolescente observava ele mexer na caixa e, por isso, sabia onde ficava a chave. O menino então alcançou a arma do avô e despejou as munições na cama, acreditando que havia esvaziado o tambor. No entanto, a polícia acredita que uma das balas tenha passado despercebida. O menino começou a atirar aleatoriamente pela casa. Em um dos disparos, acertou a cabeça do irmão caçula.

Assustado, o menino saiu correndo pela rua, gritando. Os vizinhos ouviram a confusão, entraram na casa, encontraram a criança ainda com vida e chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Mais tarde, a família descobriu que o menino correu até a casa de um amigo, em uma quadra vizinha, para pedir ajuda.

A informação do falecimento de Guilherme chegou quando a família estava na delegacia. Segundo os policiais que fizeram o atendimento, o menino se desesperou, começou a chorar e a pedir perdão ao pai. O avô do menino passou mal e precisou de atendimento médico. A ocorrência foi registrada como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas a PM acredita que a promotoria não vai levar o caso adiante por se tratar de um acidente e uma tragédia familiar.



Fonte: Correio Braziliense

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